terça-feira, 24 de maio de 2011

simples

Queria ter dito um pouco mais, de fato. Cheio de sentimentos de altura. Há de ser eremita para as palavras? Que sentido há? Deste livro das perguntas, amor, sobra o frágil título de último. Não pude ser para todos os lados, mas fui para o seu. Não sei ser nem viver apesar, mas tenho ouvido melodia de amor. Por vezes ouço esse voo, que me leva. Não ousei escrever uma linha sobre a tal morte, amor, pois a pipa nunca cai do céu. Não ousei escrever uma linha sobre o tempo eterno, amor, pois começa agora, e só sei tal caminho.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

puro

Se eu pudesse, amor, eu te daria o maior dos versos. Haveria poucos nomes. Pensaria em Deus e te colocaria no verso ao lado.
Eu posso te dar o maior dos versos, amor, pois os cansados vivem em terra de braços, e hei de ver suas pequenas mãos curadas por um bom caminho de fim de setembro.