domingo, 24 de abril de 2011

um pouco de céu, por favor

Seus passos eram livres e pequenos. Tão pequenos que não entendia de penhascos. Invertendo um verso, arte daqueles que acham amor nas tempestades - um pouco de céu, por favor-, questionou-se do romântico. Uma dor muito velha machucava seu estômago e, na borda de uma escolha qualquer, perguntou ao seu anjo se asas não chamariam muita atenção.

Ouviu-se:
-Quando o peso das circunstâncias ultrapassar a capacidade desse balão da vida, saberás continuar voando. De todas as confianças, sobreviverás porque nada te peço senão começos. Por você, eu faria tudo.

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