quinta-feira, 14 de abril de 2011

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Faria várias primaveras hoje, se não fosse inundado por quedas e outros romantismos. Era a desordem das estações. Que era o inverno se não fogo ao coração? O outono se não tombos acabados em costume? Mais que observar, amava sem mapas. Menos que esquecer datas, sentia na pele mudanças que a sensibilidade estava conhecendo.

Com o coração na mão, mal sabia que há anos nascia milagre.



(Para Rosa, a aniversariante)

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